Em silêncio meus olhos esquadrinhavam a tarde que partia.
Não porque não houvesse nada para ser dito:
Havia!
Mas não era imperioso dizê-lo.
O céu lavado pelo temporal que se fora,
A primeira estrela da noite,
E os meus braços cingindo os teus.
Uma derradeira réstia de luz esgueirou-se por entre as frinchas da janela e veio aninhar-se na comissura dos teus lábios.
Através da vidraça vi a silhueta da noite esparramar-se sobre a urbe.
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