Por onde andaste, Dulcineia de Tomboso?
Saibas que em todas as primaveras que se seguiram eu vim aqui
e sentado naquele mesmo banco esperei por ti
A cidade, as flores da cidade e todas as janelas, abertas, aguardavam por tua volta, Dulcineia
E Rocinante, coitado, há muito tempo se foi, partiu a tua procura e dele nunca ninguém mais soube
Quem me dera, Dulcineia, quem me dera voltar a roda do tempo
E todos os versos do mundo
Os sussurros dos amantes varando a noite eterna do cosmos
E você, só você, Dulcineia, "...Que así envidiada fuera, y no envidiara
Y fuera alegre el tiempo que fué triste..."
Por onde andaste então, Dulcineia de Tomboso...?
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