Madrugada serenada! O Erval se ressente pela chuva que não veio.
Uma noiva vestida de branco atravessa a rua dormente.
Abandonada no altar, suicidara-se.
Da janela da mansarda eu a espio.
Enquanto todos os pássaros jazem em seus ninhos
eu asseguro às estrelas que jamais a abandonaria.
Engendro sonhos e adormeço.
Um sopro repousa à margem da estrada, sob o caminho de leite.
Nunca mais tornarei a vê-la, e para sempre engendrarei sonhos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário