Olá, amor.
Ontem, enquanto folhava as estrelas, Aldebaran me sorriu.
Tive saudades.
As coisas continuam não fazendo sentido, mas continuo insistindo.
O sol, amor, aquece minhas tardes e às vezes eu me deito sobre a grama.
Depois me levanto e sigo, porque não poderia ser de outra forma.
Se eu pudesse, só por um instante, ouvir o teu riso!
Às vezes fecho os olhos e rio sozinho, rio por nada, rio de mim.
Não acho que as palavras façam tanto sentido - o silêncio nos permite dizer as coisas por dentro.
Mas queria tomar-te pela mão e dizer que te amo.
Como não posso, sussurro a esmo.
E rio... rio sozinho, rio por nada, rio de mim.
Atena,
ResponderExcluirSabedora do mundo, sabia em mim.
Se teu cavalheiro vem a mim,
é o Pai,
um eco dentro de mim.
Deito,
Escuto,
Sinto,
Ecco um instante nas tardes que amo,
Grama e rio,
misto de sussurro,
lágrima..
é só isso que há dentro de mim.
(Alusão a uma vida, Anarita.)
Obrigada Neno, beijo.
Neno, agora entendo...pelo menos um pouco entendo
ResponderExcluirA infinitude da imagem, do amor e da presença
E essa atmosfera que não passa, e que não desejamos que passe
Acho que é porque ela que nos mantém eretos...
Acho que é porque ela é que nos tira da cama todo dia...
Porque no fundo no fundo ela somos nós...
Um abç com saudades dos nossos papos, meus queridos