domingo, 27 de janeiro de 2013

Carta para Gabriela

Olá, amor.
Ontem, enquanto folhava as estrelas, Aldebaran me sorriu.
Tive saudades.
As coisas continuam não fazendo sentido, mas continuo insistindo.
O sol, amor, aquece minhas tardes e às vezes eu me deito sobre a grama.
Depois me levanto e sigo, porque não poderia ser de outra forma.
Se eu pudesse, só por um instante, ouvir o teu riso!
Às vezes fecho os olhos e rio sozinho, rio por nada, rio de mim.
Não acho que as palavras façam tanto sentido - o silêncio nos permite dizer as coisas por dentro.
Mas queria tomar-te pela mão e dizer que te amo.
Como não posso, sussurro a esmo.
E rio... rio sozinho, rio por nada, rio de mim.