Onde você está? É tarde agora. Meus velhos sapatos recobertos de poeira descansam atrás da porta. Quando sinto a tua falta vou até a margem do rio e espero pelo sol. Às vezes sento-me junto ao alpendre e apenas espero. Você nunca me disse teu verdadeiro nome, mas me ensinou a dançar, e eu te ensinei a olhar as estrelas. Um beija-flor e uma canção antiga me fizeram companhia ontem, e à noite, a brisa soprou mansinho, com uma saudade benfaseja. Te amo como sempre!
Apenas por um dia é a natureza daquilo que é efêmero, transitório, impermanente, mas nem por isso menos belo, singular ou desprovido de importância. Sempre haverá uma perspectiva, um fragmento encoberto, que faz com que algo qualquer envolva alguma qualidade incomum, ainda que ambígua, mas por isso mesmo, rara.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
O que o coração nunca esquece
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