Na noite de 4 janeiro de 1610 a lua, as estrelas e os planetas testemunharam o momento exato em que, pela primeira vez, um homem olhou bem dentro dos olhos do Cosmos,
e o universo nunca mais foi o mesmo desde então.
Meus olhos nunca mais foram os mesmos depois de te ver passar.
E aquele universo de outrora, só meu, tão estável e acolhedor, colapsou-se.
Todas as leis que regiam o meu cotidiano tedioso foram subvertidas pelo teu horizonte de singularidades.